quarta-feira, 4 de julho de 2012

Cúpula dos Povos


Comentário:

O Futuro Que Nós Não Queremos.
As conclusões da Rio+20 estão descritas no documento “O Futuro Que Nós Queremos”. Os  compromissos são voluntários e continua a não existir legislação específica.
A questão é Global, continuamos num caminho para um aumento da temperatura, e as  alterações climáticas serão catastróficas. A sobrevivência da própria humanidade está em risco.
Não basta reciclar, reduzir o consumo de água, utilizar transporte coletivo à individual e reduzir o consumo de energia, o  problema é mais grave, as marcas da destruição ecológica estão cada vez mais frequentes. Falta uma consciência e um empenho coletivo (Governos, militantes, industrias e cidadãos), sobre a gravidade da situação.

Declaração final da Cúpula dos Povos na Rio+20

sexta-feira, 22 junho, 2012

Fonte: http://cupuladospovos.org.br/2012/06/declaracao-final-da-cupula-dos-povos-na-rio20

O documento final da Cúpula dos povos sintetiza os principais eixos discutidos durante as plenárias e assembléias, assim como expressam as intensas mobilizações ocorridas durante esse período – de 15 a 22 de junho – que apontam as convergências em torno das causas estruturais e das falsas soluções, das soluções dos povos frente às crises, assim como os principais eixos de luta para o próximo período.

As sínteses aprovadas nas plenárias integram e complementam este documento político para que os povos, movimentos e organizações possam continuar a convergir e aprofundar suas lutas e construção de alternativas em seus territórios, regiões e países em todos os cantos do mundo.

Declaração final

Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental
Em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida

Movimentos sociais e populares, sindicatos, povos, organizações da sociedade civil e ambientalistas de todo o mundo presentes na Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, vivenciaram nos acampamentos, nas mobilizações massivas, nos debates, a construção das convergências e alternativas, conscientes de que somos sujeitos de uma outra relação entre humanos e humanas e entre a humanidade e a natureza, assumindo o desafio urgente de frear a nova fase de recomposição do capitalismo e de construir, através de nossas lutas, novos paradigmas de sociedade.

A Cúpula dos Povos é o momento simbólico de um novo ciclo na trajetória de lutas globais que produz novas convergências entre movimentos de mulheres, indígenas, negros, juventudes, agricultores/as familiares e camponeses, trabalhadore/as, povos e comunidades tradicionais, quilombolas, lutadores pelo direito a cidade, e religiões de todo o mundo. As assembléias, mobilizações e a grande Marcha dos Povos foram os momentos de expressão máxima destas convergências.

As múltiplas vozes e forças que convergem em torno da Cúpula dos Povos denunciam a verdadeira causa estrutural da crise global: o sistema capitalista patriarcal, racista e homofobico.

A transformação social exige convergências de ações, articulações e agendas a partir das resistências e alternativas contra hegemônicas ao sistema capitalista que estão em curso em todos os cantos do planeta. Os processos sociais acumulados pelas organizações e movimentos sociais que convergiram na Cúpula dos Povos apontaram para os seguintes eixos de luta:

  • Contra a militarização dos Estados e territórios;
  • Contra a criminalização das organizações e movimentos sociais;
  • Contra a violência contra as mulheres;
  • Contra a violência as lesbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgeneros;
  • Contra as grandes corporações;
  • Contra a imposição do pagamento de dívidas econômicas injustas e por auditorias populares das mesmas;
  • Pela garantia do direito dos povos à terra e território urbano e rural;
  • Pela consulta e consentimento livre, prévio e informado, baseado nos princípios da boa fé e do efeito vinculante, conforme a Convenção 169 da OIT;
  • Pela soberania alimentar e alimentos sadios, contra agrotóxicos e transgênicos;
  • Pela garantia e conquista de direitos;
  • Pela solidariedade aos povos e países, principalmente os ameaçados por golpes militares ou institucionais, como está ocorrendo agora no Paraguai;
  • Pela soberania dos povos no controle dos bens comuns, contra as tentativas de mercantilização;
  • Pela mudança da matriz e modelo energético vigente;
  • Pela democratização dos meios de comunicação;
  • Pelo reconhecimento da dívida histórica social e ecológica;
  • Pela construção do DIA MUNDIAL DE GREVE GERAL.

Voltemos aos nossos territórios, regiões e países animados para construirmos as convergências necessárias para seguirmos em luta, resistindo e avançando contra os sistema capitalista e suas velhas e renovadas formas de reprodução.

Em pé continuamos em luta!

Rio de Janeiro, 15 a 22 de junho de 2012.
Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida.


Legado Rio+20



Participantes do seminário “O Legado da Rio+20”Agencia O Globo / Marcos Tristão

RIO — A Rio+20 não acabou com o fim da conferência, mês passado, no Rio. Seu legado ainda está em construção, como a definição de metas específicas para os países, que serão conhecidas nos próximos três anos e meio. Esta foi a principal conclusão do seminário “O legado da Rio+20 para a economia verde”, promovido na terça-feira pelo jornal O GLOBO, com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Além dos desdobramentos da parte oficial da Rio+20, os especialistas presentes no encontro acreditam que o evento serviu para dar uma nova dimensão ao desenvolvimento sustentável, um tema que saiu das rodas de ambientalistas para ser tratado por toda a sociedade.

— A conferência Rio+20 não se encerra em si, pelo contrário: ela abre um amplo caminho de trabalho — afirmou Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente.

A ministra salientou que a Rio+20 iniciou um processo que deve ser concluído até 2015: a definição dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, um novo tratado sobre o clima e nova regulamentação de proteção aos oceanos. Entre os principais pontos de progresso na Rio+20, ela cita a discussão para criar um novo indicador para substituir o Produto Interno Bruto (PIB), o fortalecimento do órgão da ONU para o meio ambiente (Pnuma) e o debate sobre consumo sustentável. Ela mencionou ainda a criação do Rio+, centro de excelência de debates que ficará no Rio para analisar o desenvolvimento sustentável, ligado à ONU.

Izabella também chegou a brincar com as críticas ao texto final que surgiu do encontro de chefes de Estado. Ela começou sua apresentação lendo manchetes negativas sobre a conferência. Quando a maior parte dos presentes no Teatro Tom Jobim, no Jardim Botânico, acreditava que as notícias se relacionavam à Rio+20, a ministra mostrou que eram títulos das reportagens da Rio-92, no momento de seu encerramento, sugerindo que a crítica é pontual e que a análise correta do legado depende de um tempo histórico diferente.

— Achei este seminário muito relevante, pois temos agora muito trabalho pela frente e não podemos nos perder dos debates que tivemos — disse a ministra, que destacou que a complexidade dos debates não se refere apenas à diferença entre os países, lembrando que mesmo no Brasil há realidades antagônicas. Segundo ela, não há, por exemplo, uma recicladora sequer no Norte ou no Nordeste.

Sergio Besserman, presidente da Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável da prefeitura do Rio, afirmou que a avaliação sobre o legado da Rio+20 é complexa, pois envolve diversos aspectos, que vão além do documento oficial produzido pelos países. Ele cita como avanços o nível do debate técnico nos mais de três mil eventos paralelos que ocorreram durante a conferência, e a maior responsabilidade para a cidade do Rio, que terá de avançar em pontos fundamentais como a coleta seletiva do lixo e o tratamento do esgoto:

— Não podemos imaginar ter a Baía de Guanabara ainda poluída daqui a 20 anos.

O economista e ambientalista acredita, também, que um dos pontos positivos da Rio+20 foi a desmistificação de alguns temas:

— Não adianta achar que a energia eólica e a solar vão substituir o petróleo. Na geração de energia, teremos de discutir todas as formas, como hidrelétrica e nuclear. O legado da Rio+20 ainda será construído — afirmou Besserman.

Debate entre crescimento e sustentabilidade não está resolvido

Glauco Arbix, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), lembrou que a Rio+20 terá como legado a realização bienal da feira ExpoBrasil Sustentável, no Rio, um fundo de R$ 2 bilhões para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas, além de novos desafios para os cientistas, que deverão estar mais focados na economia verde. Ele também afirmou que o debate entre crescimento e sustentabilidade não está resolvido:

— É mais fácil escrever sobre os fundos bilionários para o desenvolvimento sustentável do que ter um diálogo franco com os países africanos que, com a exploração do petróleo, conseguiram arrancar milhões de pessoas da miséria —disse Arbix, lembrando que a região é a que mais cresce no mundo.

Branca Americano, da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), lembrou que os debates da Rio+20 evidenciaram a responsabilidade de todos com a sustentabilidade, inclusive dos consumidores.

— A Rio+20 trouxe o debate para a vida das pessoas, basta olhar na plateia deste seminário para ver que não há apenas cientistas, cada vez mais o cidadão comum se interessa por isso. E a discussão agora não é mais infantil, como se países e tecnologias fossem divididas entre bom e mau, certo e errado. O mundo é complexo e o debate do desenvolvimento sustentável e da economia verde também —disse.

Já Monica Messenberg, diretora de relações institucionais da CNI, comemorou os diversos compromissos assumidos pela iniciativa privada durante a Rio+20:

— A Rio+20 tornou mais claro que sustentabilidade e competitividade andam juntas e que tecnologia e inovação são os principais direcionadores de transformações nesse sentido — disse.





Comentários:

Infelizmente os resultados da Rio+20 estão abaixo do esperado, o evento trouxe muitas discussões sobre sustentabilidade, mas deixou um traço de insegurança sobre o quanto daquilo que foi proposto será realizado.

O encontro mostrou que o Brasileiro de um modo geral é organizado e está em pleno vapor com seus esforços em prol de melhorias para o país. A participação em massa da população mostrou que somos um povo unido e que juntos poderemos agir em busca de melhores resultados para nossas vidas. Foi emocionante a participação e a frequência nos eventos, o movimento realizado no Aterro do Flamengo, contou com a visita e apoio de milhares de pessoas, lá houve manifestos de todos os tipos, com relação ao fim do  preconceito, erradicação da pobreza, saúde, bem-estar e união dos povos. O acontecimento deixou um legado de esperança.


terça-feira, 3 de julho de 2012





Preservando o que é nosso!


Que herança queremos deixar no futuro? O vídeo nos  leva a refletir que as mudanças são possíveis, basta querermos e acreditarmos que ainda há um futuro.

Cuidados com o meio ambiente




Vídeo que aborda os cuidados com o meio ambiente.Temos que refletir sobre o nosso envolvimento com o nas questões ambientais, preparando nosso alunos para uma postura de equilibrio, respeitos e valorização dos nosso recursos naturais,



Dia de Campo na Tv - Planejamento dos recursos naturais garantem sustentabilidade


O projeto, nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Guapimirim, Itaboraí, São Gonçalo e Niterói, começou há três anos e tem como base o uso de práticas agroecológicas de cultivo como forma de permitir a continuidade de fluxos e ciclos ecológicos e de assegurar a sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida.

Sesi sustentabilidade







Vídeo institucional que aborda a sustentabilidade, visando o equilibrio do homem com o meio ambiente evitando o esgotamento dos recursos naturais.

Sustentabilidade - Tecnologias Sustentáveis





XXXIII Feira de Ciências da Escola Morumbi - 2010
Sustentabilidade - Tecnologias Sustentáveis

Coletânea de propagandas das principais organizações nacionais e internacionais protetoras do meio ambiente. Uma propsta de conscientizar a humanidade referentes ao uso descontralado dos recursos naturias e suas consequencias.
Educação Ambiental





Vídeo educativo para ser abordado nas escolas, visando uma conscientização em relação as mudanças de postura diante da sustentabilidade, tendo em vista forma cidadãos críticos e reflexivos.
Economia Verde





O futuro do nosso mundo depende de tratar agora desafios globais. Precisamos criar meios de vida , alimentar uma população crescente e proteger o meio ambiente. Precisamos fazer a economia global verde.

domingo, 1 de julho de 2012

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O grupo diamante 10 visitou os Blogs : http://didaticaverde.blogspot.com , http://didaticaverde.blogspot.comhttp://educafrutos.blogspot.com , http://mundosustentável.blogspot.com , http://grupoigualdade.blogspot.com  e http://gruporeflexão.blogspot.com   e indica ! Nossos comentários podem ser visualizados e acreditamos ter enriquecido um pouquinho mais as discussões e reflexões propostas.
 Precisamos estar atentos porque a maior discussão global sobre sustentabilidade está a poucos dias de começar. Nela serão discutidas ações para " O FUTURO QUE QUEREMOS". O primeiro passo é a informação! Nós já demos e você?

A sustentabilidade se dá também com pequenas atitudes e as empresas  também podem ser empresas mais competitivas no mercado, engajadas nas questões ambientais e de euilibrio com o planteta.

Sebrae na Rio+20



A Cidade do Rio de Janeiro e o Sebrae de portas abertas para recebre, apoiar e dar suporte as questões da Rio+20. As pequenas empresas devem e podem contribuir para o desenvolvimentos sustentável

Progresso economico+avanço social+proteção ambientall





Rio+20 debate metas para a conciliação dos progressos economicos com os avanços sociais, aumento da população, aumento da produção de lixo e a questão de proteção ambiental, reciclarmos, reutilizarmos e reduzirmos o impacto do lixo no planeta.

Conservação do solo Rio + 20



A  Matéria  aborda a conservação do solo que é fundamental para o desenvolvimento sustentável. O Projeto da Embrapa para a utlilização do solo inutilizado pela erosão e seu mal uso, consegue recuperar e conter a erosão através do reflorestamento.

O Futuro será como nós quisermos que ele seja


      O video aborda as questões das mudanças climáticas e a concorrência dos recurdos naturais e que devemos refletir em: O Futuro que queremos evitar e o Futuro que queremos planejar!! Essa é uma das metas da rio+20, TRANSFORMAR IDEIAS EM REALIDADES.

Cidades e soluções Rio + 20


     Entrevista  com o Ministro das Relações Exterios, André Correa Lago e a presidente do Conselho Empresarial Brasilerio para o Desenvolvimento sustentável, Marina Grossi. A entrvista se basea emcomo foi a Eco 92 e como será a Rio+20, quais são as expectativas  e seus impasses.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

A Agricultura e a Economia verde



 A Agricultura é essencial para que a Economia Verde prospere. O desenvolvimento da agricultura é no mínimo duas vezes mais efetivo para reduzir a pobreza e alimentar a população mundial crescente.

O que é a Rio + 20 ?



     A Rio + 20:
 Será a maior conferência promovida pela ONU sobre sustetabilidade no mundo. Onde o principal tema discutido será a "Economia Verde" que é um modelo  econômico que gera prosperidade para todos.























































sexta-feira, 11 de maio de 2012



Princípios da Rio+20 motivam projetos de escolas e faculdades

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio20/principios-da-rio20-motivam-projetos-de-escolas-faculdades-4829566#ixzz1uc7xHNo0
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

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RIO — O espírito da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, está se espalhando pelas escolas e universidades. Nunca se falou tanto sobre ecologia nas salas de aula. O campus da PUC, por exemplo, vai sediar mesas de discussões que, organizadas com a ajuda de professores e estudantes, terão a presença de cientistas e autoridades de diferentes países. Já a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) está promovendo um concurso de curtas-metragens ambientais. E as 14 escolas, públicas e privadas, do bairro da Gávea, na Zona Sul, criaram um fórum ambiental e vêm realizando encontros visando à sustentabilidade local.
Parque da Cidade será assunto de plenária
Todos esses trabalhos são motivados pelo megaevento que acontece de 13 a 21 de junho. Batizado de “Como será verde o meu vale nos próximos 20 anos?”, o fórum de escolas da Gávea tem o objetivo de envolver os estudantes com os temas da Rio+20. A proposta é discutir como alunos e professores podem fazer do bairro um lugar mais ecologicamente correto. Numa plenária que acontecerá amanhã, por exemplo, o assunto principal vai ser o Parque da Cidade, que fica no Alto Gávea.
— O Parque da Cidade precisa ser revitalizado. Sua melhoria envolve diversas questões ambientais e sociais. Nesse encontro, vamos levar representantes de todas as escolas. Será muito interessante ver o debate entre estudantes de instituições públicas e privadas para pensar os problemas e possíveis soluções — comenta a diretora do Teresiano, Glória Fátima do Nascimento.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio20/principios-da-rio20-motivam-projetos-de-escolas-faculdades-4829566#ixzz1uc8DgnJ3
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 Visita ao blog do grupo Sol http://avmgruposol.blogspot.com.br/

O grupo aborda o tema com artigos atuais, fazendo um paralelo com  as proposta da Agenda 21 da ECO 92, e os eventos realizados até hoje.Podemos perceber os avanços e possibilidades de ações efetivas em favor do Meio Ambiente tanto dos governos como da sociedade civil até a data presente. Muita coisa ficou só na agenda, mas como educadores temos que acreditar que as mudanças ocorrerão e que podemos diminuir as ações do homem nos impactos causado ao meio ambiente.
Faltam 40 dias
Educação
A Educação para Desenvolvimento Sustentável (EDS) tem um papel crucial na capacitação dos cidadãos para efetuar a transição rumo a uma sociedade mais sustentável e equitativa. Em um mundo com 7 bilhões de pessoas, com a maior população de jovens de todos os tempos e recursos naturais limitados, a educação deve permitir que os alunos adquiram competências relevantes para enfrentar os desafios de sustentabilidade.

Essa foi a mensagem principal do painel organizado pela UNESCO em nome do Comitê Interinstitucional para a Década da ONU de EDS (Interagency Committee for the UN Decade of ESD) durante as negociações da Rio+20 em 20 de março de 2012 nas Nações Unidas em Nova York. Aproximadamente 70 participantes de todo o mundo foram ao evento que falava sobre como a EDS auxilia transições que conduzem a uma sociedade mais sustentável e justa. Os palestrantes concordaram que, integrar EDS na conferência Rio+20, assim como em seus resultados, será crucial para promover a transição para sociedades verdes.

Os palestrantes ressaltaram as contribuições concretas da EDS para a erradicação da pobreza e a mudança para economias verdes. Uma série de atividades japonesas de EDS que permitem que o cidadão se torne ativo para que a sociedade seja sustentável foi delineada. Outro exemplo apresentou atividades educativas que apoiam pequenos negócios de reciclagem em favelas do Cairo.

Para mostrar todo seu potencial de transformação, a EDS deve ser integrada a todas as áreas de ensino e aprendizagem – seja na escola, em casa ou dentro da comunidade.

Entre os palestrantes estavam Takao Kuramochi, Ministro da Educação do Japão; Kartikeya Sarabhai, do Centro para Educação Ambiental, da Índia; Elizabeth Thompson, Coordenadora Executiva da Rio+20; Jay Reetoo, da Missão Permanente da República de Maurício para a ONU; Laila Iskander, da Consultoria para Desenvolvimento Comunitário e Institucional, do Egito; Nikhil Seth, Diretor da Divisão do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU e Alexander Leicht, Chefe de Sessão de EDS na UNESCO, que falou em nome do Comitê Interinstitucional da ONU de EDS. O evento foi mediado por Paolo Soprano, Vice-presidente do Departamento de Preparação para a Rio+20. O representante japonês foi o presidente do painel. O Japão e a Suécia forneceram fundos para o evento.

Comitê Interinstitucional para a Década da ONU de EDS reúne 21 entidades das Nações Unidas que apoiam a EDS. Ele é convocado pela UNESCO, a agência líder para a Década de EDS.

A conferência Rio+20 marca o vigésimo aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento no Rio de Janeiro em 1992. A Rio+20 tem como objetivos assegurar novos compromissos políticos para desenvolvimento sustentável, avaliar  o progresso e as lacunas na implementação do desfecho das maiores conferências sobre desenvolvimento sustentável e chamar atenção para desafios novos e emergentes.

sábado, 28 de abril de 2012




 Aceite o convite para conhecer um pouco das imagens do fotógrafo Yann  Arthus- Bertrand

Só temos uma terra - Nous n'avons qu'une Terre (Legendado) 



Agora o convite é para que divulgue estas belezas e entenda que é responsável pela manunteção delas!

Mostra 'A Terra vista do céu' dá a partida para a Rio+20

Exposição reúne 130 trabalhos do fotógrafo Yann Arthus-Bertrand, que usou helicópteros e balões para captar paisagens de devastação e resistência da natureza nos últimos 20 anos

                                                                                               Fonte: Revista Veja Notícias -                                                                                                                      21/04/21012
O fotógrafo e ativista Yann Arthus-Bertrand em ação dentro de um balão: 20 anos de imagens


A exposição acontece a céu aberto, na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro e é uma ótima oportunidade de ver as imagens sob novos ângulos. São fotos com tamanho de dois metros por 1, 40 metro, que revelam imagens de devastação do planeta. A exposição, apesar de ter rodado o mundo, chega ao Brasil com essas fotos inéditas tiradas na cidade sede da Rio+20. Foram capturadas imagens da praia de Ipanema, do piscinão de Ramos e do morro da Coroa, na região central.
Para Christian Bouldier, produtor da exposição, a badalação da cidade em decorrência da Rio+20 ajudará a chamar atenção para as bandeiras da preservação do meio ambiente levantadas por Arthus-Bertrand, fotógrafo-militante da natureza. “Penso que é necessário fazer pequenas coisas para que elas se tornem grandes. Não pretendo mudar o mundo sozinho. Todo mundo pode ajudar, e eu, no caso, tiro fotos. Tornei-me um ativista. O meu trabalho é para convencer de que é preciso mudar, tento abrir os olhos das pessoas. Nós não queremos acreditar nos problemas ambientais, mas sabemos que eles existem”, afirma Arthus-Bertrand.


Eis aí  um ótimo programa para pensar sobre o que tem acontecido com o nosso planeta, não acham?


SUSTENTABILLIDADE DEPENDE DA AÇÃO DE LÍDERES NA ECONOMIA

                                                                            Reportagem: O Globo- 28 de abril de 2012
                                                                                 Vinícius Neder - Enviado especial Estocolmo



       Gunilla Carlsson, ministra da Suécia concedeu uma entrevista afirmando que " trazer a economia para o centro do debate sobre desenvolvimento sustentável é a única forma de fazer as negociações avançarem." Apesar de vivermos um momento político internacional difícil é preciso que está discussão aconteça, pois somente firmando parcerias entre chefes de estado haverá um reconhecimento de que certos assuntos precisam ser discutidos e resolvidos em conjunto. Questões como a pobreza persistente, mudanças climáticas e instabilidade financeira afetam o mundo e tem reflexos diretos nas questões a serem tratadas na conferência. Ao responder sobre as expectativas em relação a conferencia Rio+20, a miinistra afirma que o necessário é que haja um recompromisso em relação aos comprometimentos já feitos e complementa dizendo que " temos que começar a entregar (resultados) e prometer que vamos usar as belas convenções já existentes. "  O uso da tecnologia, para ela, é a saída para o crescimento sustentável. Usando a tecnologia e a ciência que temos conseguiremos avançar nas questões sustentáveis." Para tanto é preciso que haja investimento em tecnologias, ciência e, principalmente, vontade política em investir em ações relacionadas a sustentabilidade.






segunda-feira, 9 de abril de 2012




MyCity+20: Como os jovens podem desempenhar um papel na Rio+20

Os jovens na Sciences Po, em Paris, criaram uma maneira interessante de responder a pergunta “como você pode mobilizar a juventude a agir na Rio+20? Como se poder empoderar a juventude para lidar com os problemas do desenvolvimento sustentável?”

Utilizando a experiência adquirida durante uma simulação de negociações sobre mudanças climáticas de Copenhague organizada pela Sciences Po em 2011, chegaram à conclusão que deixar os jovens provarem um pouco das negociações da ONU era o melhor jeito de atrair seu interesse. Nesse contexto, decidiram organizar uma simulação em Paris da conferência que será realizada no Rio de Janeiro em junho deste ano, que eles chamaram de “Paris+20”.

Seu projeto tem o objetivo de mobilizar os jovens, educando-os sobre a urgência de se resolver as questões sobre o desenvolvimento sustentável e encorajando-os a se envolverem no processo de negociação, mesmo que seja à distância. Na simulação que realizarão, eles irão testar novos métodos de negociação e chegarão a algumas conclusões potenciais. Através desse experimento, eles esperam elaborar ideias inovadoras que podem reestruturar os processos da ONU e restaurar a fé neles. A UNESCO, sua parceira no projeto, atuará com eles para desenvolver uma hipótese para sua conferência. Entretanto, é importante notar que, independente dos resultados dessa simulação, empoderar a juventude para a ação é seu principal objetivo, de modo que os jovens estejam prontos a assumir um papel ativo nas negociações internacionais e para moldar nossos próprios futuros.

Através do suporte ativo da UNESCO, eles levaram adiante a disseminação da ideia em nível mundial, indo além de Paris e da França e olhando para outras cidades do planeta. Sua esperança é encorajar essas cidades a realizarem suas próprias simulações da Rio+20.

Até agora, a resposta de muitas organizações jovens e universidades em todo o mundo tem sido bem entusiástica. Eles possuem atualmente representantes na Ásia (Colombo+20), na Europa (Roma+20 e Amsterdã+20) e na América Central (Cidade do México+20) dispostos a organizar suas próprias simulações da Rio+20. Chegou a hora da juventude participar ativamente nas negociações. Este movimento espera traduzir ideias em ações e encorajar todos a se engajarem no processo!

A Paris+20 dará apoio às cidades interessadas; dando-lhes ideias sobre como iniciar suas próprias simulações; pessoas em potencial que podem ser contatadas e uma flexibilidade completa total na organização de seus próprios eventos. Quaisquer cidades interessadas podem nos contatar no e-mail mycityplus20@gmail.com se quiserem mais detalhes.

Sem dúvida alguma, a Rio+20 será um marco na história das negociações internacionais, e representa uma oportunidade que deve ser aproveitada para criar mudanças concretas e para dar início às políticas já existentes

sábado, 7 de abril de 2012

Este Blog tem como objetivos:
Trazer informação selecionada sobre a conferência Rio + 20;
Provocar a reflexão sobre os temas abordados;
Suscitar, o cuidado e a preservação do meio ambiente, através de atitudes cidadãs.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Agência Senado

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)



Meio Ambiente Edição de segunda-feira 02 de abril de 2012
Rollemberg defende metas de desenvolvimento sustentável
Metas são essenciais para cumprir acordos entre países, diz senador
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) defendeu, na sexta-feira, a necessidade de estabelecer metas de desenvolvimento durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável — Rio+20. Para o senador, que preside a Comissão de Meio Ambiente, a medida é fundamental para garantir o cumprimento de acordos firmados.

De acordo com Rollemberg, passados 20 anos da conferência Rio-92 poucos compromissos saíram do papel.

— Tivemos uma conferência em 92 que foi avançada. Aprovamos convenções importantes, mas falhamos muito no processo de implementação.

Para tentar estabelecer um processo permanente de acompanhamento dos compromissos, será realizada, de 15 a 17 de junho, no Rio, a Cúpula Mundial de Legisladores. A reunião, que antecederá a Rio+20, deverá reunir 300 parlamentares de 190 países.

Segundo o senador, esses parlamentares devem se reunir, a cada dois anos, para analisar a implantação das convenções relativas ao desenvolvimento sustentável assumidas na Rio+20.
115821


Senador(es) Relacionado(s):
Rodrigo Rollemberg

30/03/2012 - 18h03 Comissões - Meio Ambiente - Atualizado em 30/03/2012 - 19h19

Ciclo de debates sobre a Rio+20 aborda o tema economia da sustentabilidade


Augusto Castro

Economia da sustentabilidade é o próximo tema do ciclo de debates que a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) vem realizando como preparação para a Conferência Ambiental Rio + 20.

Em reunião que acontece na próxima terça-feira (3), a partir das 8h30, os senadores vão discutir um conceito que remete ao uso racional das riquezas e ao respeito aos fatores socioambientais. Dessa forma, os arranjos produtivos devem levar em consideração a preservação dos ativos ambientais, garantindo a continuidade dos naturais e a sobrevivência das gerações futuras.

O termo foi adotado, em 1987, pela Organização das Nações Unidas que definiu o desenvolvimento sustentável como o que permite às pessoas, agora e no futuro, “um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais”.

No Brasil, o primeiro a usar o termo foi o ambientalista Paulo Nogueira Neto, que foi secretário especial do meio ambiente nos anos 70. A pequena secretaria, então vinculada ao Ministério do Interior, representou um primeiro contraponto ao modelo econômico então adotado pelo país, inserido no projeto do “Brasil grande”, que desconsiderava os danos que poderiam ser causados pelo desenvolvimento predatório.

Participam do debate o presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Mariano Laplane; o diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília, Saulo Rodrigues Pereira Filho; o coordenador da Área de Sustentabilidade do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Gustavo Luedemann; e o gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria, Shelley de Souza Carneiro.

O ciclo de debates da CMA sobre os temas da Rio+20 foi requerido pelo presidente do colegiado, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Dessas audiências públicas participam representantes de instituições governamentais e da sociedade civil, nacionais e internacionais, para a discussão dos assuntos que estarão em foco durante a conferência, que acontece de 20 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).


Agência Senado

sábado, 31 de março de 2012


Mais de mil jovens serão voluntários na Rio + 20
Moradores de favelas cariocas e universitários  serão selecionados pelo Comitê Nacional de Organização do evento
Jornal O Globo, 30/03/2012

Mil jovens, oriundos de favelas, serão selecionados para trabalhar como voluntários na Rio + 20. As comunidades  ainda serão selecionadas, como informou o secretário do Comitê Nacional de Organização (CNO) do evento, ministro Laudemar Aguiar, em parceeria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro(Firjan) e com as Organizações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura(Unesco). Esta iniciativa já demonstra o interesse de aproximar estes jovens aos problemas que envolvem o planeta. Começar a incluí-los traz a ideia de que se tornarão cidadãos mais atuantes em suas comunidades e que, portanto poderão ajudar na construção de novos padrões de comportamento em suas comunidades.


















Foco na economia verde


Rio+20 deverá ter seu foco na economia verde
26.01.2012 | O Globo (http://oglobo.globo.com)/Foto: Envolverde (envolverde.com.br)
NOVA YORK - Iniciando na última terça-feira uma rodada de negociações na ONU em preparação para a Rio+20, o diretor do Departamento Ambiental do Itamaraty, André Aranha Corrêa do Lago, disse que a medida do sucesso da conferência será a aceitação de que a agenda da sustentabilidade é econômica, e não apenas ambiental.
- O mundo tem dinheiro suficiente para fazer as mudanças necessárias. Se o dinheiro for canalizado para um desenvolvimento que leve em consideração a sustentabilidade, poderemos olhar para os próximos 20 anos de uma maneira muito mais lógica - disse Corrêa do Lago, em entrevista para a imprensa internacional na sede da Missão do Brasil na ONU.

O diplomata afirmou que não se devem esperar resultados iguais aos da Rio 92, e sim a abertura de uma agenda da sustentabilidade, um evento voltado para mudanças a médio e longo prazo.
- A negociação sobre a questão da mudança do clima que tivemos na Rio 92, e que à época muitos disseram que era precipitada, é a mais importante desses 20 anos. Mas a Rio 92 era resultado de anos de discussões que confluíram ali. Agora estamos no início de um processo - afirmou.
A coordenadora-geral de Desenvolvimento Sustentável do Itamaraty, Claudia de Borra Maciel, que participou de reunião convocada ontem pela Colômbia, disse que começaram a ser discutidas metas, mas que alguns países resistem, preferindo abordar apenas temas.
- Estamos otimistas de que algumas metas poderão ser incluídas - revelou.
A Rio+20 não terá, no entanto, metas de cumprimento geral nem produzirá um documento com força de lei. Existe ainda a preocupação de não atropelar as Metas do Milênio.
Segundo Corrêa do Lago, um dos temas que merecerão atenção será o estabelecimento de padrões sustentáveis de consumo. Ele lembrou que países emergentes, como o Brasil, a China e a Índia estão integrando milhões de pessoas ao mercado de consumo, e que este fenômeno não era previsto em 1992.