quarta-feira, 4 de julho de 2012

Cúpula dos Povos


Comentário:

O Futuro Que Nós Não Queremos.
As conclusões da Rio+20 estão descritas no documento “O Futuro Que Nós Queremos”. Os  compromissos são voluntários e continua a não existir legislação específica.
A questão é Global, continuamos num caminho para um aumento da temperatura, e as  alterações climáticas serão catastróficas. A sobrevivência da própria humanidade está em risco.
Não basta reciclar, reduzir o consumo de água, utilizar transporte coletivo à individual e reduzir o consumo de energia, o  problema é mais grave, as marcas da destruição ecológica estão cada vez mais frequentes. Falta uma consciência e um empenho coletivo (Governos, militantes, industrias e cidadãos), sobre a gravidade da situação.

Declaração final da Cúpula dos Povos na Rio+20

sexta-feira, 22 junho, 2012

Fonte: http://cupuladospovos.org.br/2012/06/declaracao-final-da-cupula-dos-povos-na-rio20

O documento final da Cúpula dos povos sintetiza os principais eixos discutidos durante as plenárias e assembléias, assim como expressam as intensas mobilizações ocorridas durante esse período – de 15 a 22 de junho – que apontam as convergências em torno das causas estruturais e das falsas soluções, das soluções dos povos frente às crises, assim como os principais eixos de luta para o próximo período.

As sínteses aprovadas nas plenárias integram e complementam este documento político para que os povos, movimentos e organizações possam continuar a convergir e aprofundar suas lutas e construção de alternativas em seus territórios, regiões e países em todos os cantos do mundo.

Declaração final

Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental
Em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida

Movimentos sociais e populares, sindicatos, povos, organizações da sociedade civil e ambientalistas de todo o mundo presentes na Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, vivenciaram nos acampamentos, nas mobilizações massivas, nos debates, a construção das convergências e alternativas, conscientes de que somos sujeitos de uma outra relação entre humanos e humanas e entre a humanidade e a natureza, assumindo o desafio urgente de frear a nova fase de recomposição do capitalismo e de construir, através de nossas lutas, novos paradigmas de sociedade.

A Cúpula dos Povos é o momento simbólico de um novo ciclo na trajetória de lutas globais que produz novas convergências entre movimentos de mulheres, indígenas, negros, juventudes, agricultores/as familiares e camponeses, trabalhadore/as, povos e comunidades tradicionais, quilombolas, lutadores pelo direito a cidade, e religiões de todo o mundo. As assembléias, mobilizações e a grande Marcha dos Povos foram os momentos de expressão máxima destas convergências.

As múltiplas vozes e forças que convergem em torno da Cúpula dos Povos denunciam a verdadeira causa estrutural da crise global: o sistema capitalista patriarcal, racista e homofobico.

A transformação social exige convergências de ações, articulações e agendas a partir das resistências e alternativas contra hegemônicas ao sistema capitalista que estão em curso em todos os cantos do planeta. Os processos sociais acumulados pelas organizações e movimentos sociais que convergiram na Cúpula dos Povos apontaram para os seguintes eixos de luta:

  • Contra a militarização dos Estados e territórios;
  • Contra a criminalização das organizações e movimentos sociais;
  • Contra a violência contra as mulheres;
  • Contra a violência as lesbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgeneros;
  • Contra as grandes corporações;
  • Contra a imposição do pagamento de dívidas econômicas injustas e por auditorias populares das mesmas;
  • Pela garantia do direito dos povos à terra e território urbano e rural;
  • Pela consulta e consentimento livre, prévio e informado, baseado nos princípios da boa fé e do efeito vinculante, conforme a Convenção 169 da OIT;
  • Pela soberania alimentar e alimentos sadios, contra agrotóxicos e transgênicos;
  • Pela garantia e conquista de direitos;
  • Pela solidariedade aos povos e países, principalmente os ameaçados por golpes militares ou institucionais, como está ocorrendo agora no Paraguai;
  • Pela soberania dos povos no controle dos bens comuns, contra as tentativas de mercantilização;
  • Pela mudança da matriz e modelo energético vigente;
  • Pela democratização dos meios de comunicação;
  • Pelo reconhecimento da dívida histórica social e ecológica;
  • Pela construção do DIA MUNDIAL DE GREVE GERAL.

Voltemos aos nossos territórios, regiões e países animados para construirmos as convergências necessárias para seguirmos em luta, resistindo e avançando contra os sistema capitalista e suas velhas e renovadas formas de reprodução.

Em pé continuamos em luta!

Rio de Janeiro, 15 a 22 de junho de 2012.
Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida.


Legado Rio+20



Participantes do seminário “O Legado da Rio+20”Agencia O Globo / Marcos Tristão

RIO — A Rio+20 não acabou com o fim da conferência, mês passado, no Rio. Seu legado ainda está em construção, como a definição de metas específicas para os países, que serão conhecidas nos próximos três anos e meio. Esta foi a principal conclusão do seminário “O legado da Rio+20 para a economia verde”, promovido na terça-feira pelo jornal O GLOBO, com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Além dos desdobramentos da parte oficial da Rio+20, os especialistas presentes no encontro acreditam que o evento serviu para dar uma nova dimensão ao desenvolvimento sustentável, um tema que saiu das rodas de ambientalistas para ser tratado por toda a sociedade.

— A conferência Rio+20 não se encerra em si, pelo contrário: ela abre um amplo caminho de trabalho — afirmou Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente.

A ministra salientou que a Rio+20 iniciou um processo que deve ser concluído até 2015: a definição dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, um novo tratado sobre o clima e nova regulamentação de proteção aos oceanos. Entre os principais pontos de progresso na Rio+20, ela cita a discussão para criar um novo indicador para substituir o Produto Interno Bruto (PIB), o fortalecimento do órgão da ONU para o meio ambiente (Pnuma) e o debate sobre consumo sustentável. Ela mencionou ainda a criação do Rio+, centro de excelência de debates que ficará no Rio para analisar o desenvolvimento sustentável, ligado à ONU.

Izabella também chegou a brincar com as críticas ao texto final que surgiu do encontro de chefes de Estado. Ela começou sua apresentação lendo manchetes negativas sobre a conferência. Quando a maior parte dos presentes no Teatro Tom Jobim, no Jardim Botânico, acreditava que as notícias se relacionavam à Rio+20, a ministra mostrou que eram títulos das reportagens da Rio-92, no momento de seu encerramento, sugerindo que a crítica é pontual e que a análise correta do legado depende de um tempo histórico diferente.

— Achei este seminário muito relevante, pois temos agora muito trabalho pela frente e não podemos nos perder dos debates que tivemos — disse a ministra, que destacou que a complexidade dos debates não se refere apenas à diferença entre os países, lembrando que mesmo no Brasil há realidades antagônicas. Segundo ela, não há, por exemplo, uma recicladora sequer no Norte ou no Nordeste.

Sergio Besserman, presidente da Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável da prefeitura do Rio, afirmou que a avaliação sobre o legado da Rio+20 é complexa, pois envolve diversos aspectos, que vão além do documento oficial produzido pelos países. Ele cita como avanços o nível do debate técnico nos mais de três mil eventos paralelos que ocorreram durante a conferência, e a maior responsabilidade para a cidade do Rio, que terá de avançar em pontos fundamentais como a coleta seletiva do lixo e o tratamento do esgoto:

— Não podemos imaginar ter a Baía de Guanabara ainda poluída daqui a 20 anos.

O economista e ambientalista acredita, também, que um dos pontos positivos da Rio+20 foi a desmistificação de alguns temas:

— Não adianta achar que a energia eólica e a solar vão substituir o petróleo. Na geração de energia, teremos de discutir todas as formas, como hidrelétrica e nuclear. O legado da Rio+20 ainda será construído — afirmou Besserman.

Debate entre crescimento e sustentabilidade não está resolvido

Glauco Arbix, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), lembrou que a Rio+20 terá como legado a realização bienal da feira ExpoBrasil Sustentável, no Rio, um fundo de R$ 2 bilhões para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas, além de novos desafios para os cientistas, que deverão estar mais focados na economia verde. Ele também afirmou que o debate entre crescimento e sustentabilidade não está resolvido:

— É mais fácil escrever sobre os fundos bilionários para o desenvolvimento sustentável do que ter um diálogo franco com os países africanos que, com a exploração do petróleo, conseguiram arrancar milhões de pessoas da miséria —disse Arbix, lembrando que a região é a que mais cresce no mundo.

Branca Americano, da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), lembrou que os debates da Rio+20 evidenciaram a responsabilidade de todos com a sustentabilidade, inclusive dos consumidores.

— A Rio+20 trouxe o debate para a vida das pessoas, basta olhar na plateia deste seminário para ver que não há apenas cientistas, cada vez mais o cidadão comum se interessa por isso. E a discussão agora não é mais infantil, como se países e tecnologias fossem divididas entre bom e mau, certo e errado. O mundo é complexo e o debate do desenvolvimento sustentável e da economia verde também —disse.

Já Monica Messenberg, diretora de relações institucionais da CNI, comemorou os diversos compromissos assumidos pela iniciativa privada durante a Rio+20:

— A Rio+20 tornou mais claro que sustentabilidade e competitividade andam juntas e que tecnologia e inovação são os principais direcionadores de transformações nesse sentido — disse.





Comentários:

Infelizmente os resultados da Rio+20 estão abaixo do esperado, o evento trouxe muitas discussões sobre sustentabilidade, mas deixou um traço de insegurança sobre o quanto daquilo que foi proposto será realizado.

O encontro mostrou que o Brasileiro de um modo geral é organizado e está em pleno vapor com seus esforços em prol de melhorias para o país. A participação em massa da população mostrou que somos um povo unido e que juntos poderemos agir em busca de melhores resultados para nossas vidas. Foi emocionante a participação e a frequência nos eventos, o movimento realizado no Aterro do Flamengo, contou com a visita e apoio de milhares de pessoas, lá houve manifestos de todos os tipos, com relação ao fim do  preconceito, erradicação da pobreza, saúde, bem-estar e união dos povos. O acontecimento deixou um legado de esperança.


terça-feira, 3 de julho de 2012





Preservando o que é nosso!


Que herança queremos deixar no futuro? O vídeo nos  leva a refletir que as mudanças são possíveis, basta querermos e acreditarmos que ainda há um futuro.

Cuidados com o meio ambiente




Vídeo que aborda os cuidados com o meio ambiente.Temos que refletir sobre o nosso envolvimento com o nas questões ambientais, preparando nosso alunos para uma postura de equilibrio, respeitos e valorização dos nosso recursos naturais,



Dia de Campo na Tv - Planejamento dos recursos naturais garantem sustentabilidade


O projeto, nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Guapimirim, Itaboraí, São Gonçalo e Niterói, começou há três anos e tem como base o uso de práticas agroecológicas de cultivo como forma de permitir a continuidade de fluxos e ciclos ecológicos e de assegurar a sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida.

Sesi sustentabilidade







Vídeo institucional que aborda a sustentabilidade, visando o equilibrio do homem com o meio ambiente evitando o esgotamento dos recursos naturais.

Sustentabilidade - Tecnologias Sustentáveis





XXXIII Feira de Ciências da Escola Morumbi - 2010
Sustentabilidade - Tecnologias Sustentáveis

Coletânea de propagandas das principais organizações nacionais e internacionais protetoras do meio ambiente. Uma propsta de conscientizar a humanidade referentes ao uso descontralado dos recursos naturias e suas consequencias.