Comentário:
O Futuro Que Nós Não Queremos.
As conclusões da Rio+20 estão descritas no documento “O Futuro Que Nós Queremos”. Os compromissos são voluntários e continua a não existir legislação específica.
A questão é Global, continuamos num caminho para um aumento da temperatura, e as alterações climáticas serão catastróficas. A sobrevivência da própria humanidade está em risco.
Não basta reciclar, reduzir o consumo de água, utilizar transporte coletivo à individual e reduzir o consumo de energia, o problema é mais grave, as marcas da destruição ecológica estão cada vez mais frequentes. Falta uma consciência e um empenho coletivo (Governos, militantes, industrias e cidadãos), sobre a gravidade da situação.
As conclusões da Rio+20 estão descritas no documento “O Futuro Que Nós Queremos”. Os compromissos são voluntários e continua a não existir legislação específica.
A questão é Global, continuamos num caminho para um aumento da temperatura, e as alterações climáticas serão catastróficas. A sobrevivência da própria humanidade está em risco.
Não basta reciclar, reduzir o consumo de água, utilizar transporte coletivo à individual e reduzir o consumo de energia, o problema é mais grave, as marcas da destruição ecológica estão cada vez mais frequentes. Falta uma consciência e um empenho coletivo (Governos, militantes, industrias e cidadãos), sobre a gravidade da situação.
Declaração final da Cúpula
dos Povos na Rio+20
sexta-feira,
22 junho, 2012
Fonte:
http://cupuladospovos.org.br/2012/06/declaracao-final-da-cupula-dos-povos-na-rio20
O
documento final da Cúpula dos povos sintetiza os principais eixos discutidos
durante as plenárias e assembléias, assim como expressam as intensas
mobilizações ocorridas durante esse período – de 15 a 22 de junho – que apontam
as convergências em torno das causas estruturais e das falsas soluções, das
soluções dos povos frente às crises, assim como os principais eixos de luta
para o próximo período.
As sínteses
aprovadas nas plenárias integram e complementam este documento
político para que os povos, movimentos e organizações possam continuar a
convergir e aprofundar suas lutas e construção de alternativas em seus
territórios, regiões e países em todos os cantos do mundo.
Declaração final
Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e
Ambiental
Em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida
Em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida
Movimentos
sociais e populares, sindicatos, povos, organizações da sociedade civil e
ambientalistas de todo o mundo presentes na Cúpula dos Povos na Rio+20 por
Justiça Social e Ambiental, vivenciaram nos acampamentos, nas mobilizações
massivas, nos debates, a construção das convergências e alternativas,
conscientes de que somos sujeitos de uma outra relação entre humanos e humanas
e entre a humanidade e a natureza, assumindo o desafio urgente de frear a nova
fase de recomposição do capitalismo e de construir, através de nossas lutas,
novos paradigmas de sociedade.
A Cúpula
dos Povos é o momento simbólico de um novo ciclo na trajetória de lutas globais
que produz novas convergências entre movimentos de mulheres, indígenas, negros,
juventudes, agricultores/as familiares e camponeses, trabalhadore/as, povos e
comunidades tradicionais, quilombolas, lutadores pelo direito a cidade, e
religiões de todo o mundo. As assembléias, mobilizações e a grande Marcha dos
Povos foram os momentos de expressão máxima destas convergências.
As
múltiplas vozes e forças que convergem em torno da Cúpula dos Povos denunciam a
verdadeira causa estrutural da crise global: o sistema capitalista patriarcal,
racista e homofobico.
A
transformação social exige convergências de ações, articulações e agendas a
partir das resistências e alternativas contra hegemônicas ao sistema
capitalista que estão em curso em todos os cantos do planeta. Os processos
sociais acumulados pelas organizações e movimentos sociais que convergiram na
Cúpula dos Povos apontaram para os seguintes eixos de luta:
- Contra a militarização dos
Estados e territórios;
- Contra a criminalização das
organizações e movimentos sociais;
- Contra a violência contra as
mulheres;
- Contra a violência as
lesbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgeneros;
- Contra as grandes
corporações;
- Contra a imposição do
pagamento de dívidas econômicas injustas e por auditorias populares das
mesmas;
- Pela garantia do direito dos
povos à terra e território urbano e rural;
- Pela consulta e
consentimento livre, prévio e informado, baseado nos princípios da boa fé
e do efeito vinculante, conforme a Convenção 169 da OIT;
- Pela soberania alimentar e
alimentos sadios, contra agrotóxicos e transgênicos;
- Pela garantia e conquista de
direitos;
- Pela solidariedade aos povos
e países, principalmente os ameaçados por golpes militares ou
institucionais, como está ocorrendo agora no Paraguai;
- Pela soberania dos povos no
controle dos bens comuns, contra as tentativas de mercantilização;
- Pela mudança da matriz e
modelo energético vigente;
- Pela democratização dos
meios de comunicação;
- Pelo reconhecimento da
dívida histórica social e ecológica;
- Pela construção do DIA
MUNDIAL DE GREVE GERAL.
Voltemos
aos nossos territórios, regiões e países animados para construirmos as
convergências necessárias para seguirmos em luta, resistindo e avançando contra
os sistema capitalista e suas velhas e renovadas formas de reprodução.
Em pé
continuamos em luta!
Rio de Janeiro, 15 a 22 de junho de 2012.
Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida.
Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida.