Aceite o convite para conhecer um pouco das imagens do fotógrafo Yann Arthus- Bertrand
Só temos uma terra - Nous n'avons qu'une Terre (Legendado)
Agora o convite é para que divulgue estas belezas e entenda que é responsável pela manunteção delas!
Mostra 'A Terra vista do céu' dá a partida para a Rio+20
Exposição reúne 130 trabalhos do fotógrafo Yann Arthus-Bertrand, que usou helicópteros e balões para captar paisagens de devastação e resistência da natureza nos últimos 20 anos
Fonte: Revista Veja Notícias - 21/04/21012
O fotógrafo e ativista Yann Arthus-Bertrand em ação dentro de um balão: 20 anos de imagens
A exposição acontece a céu aberto, na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro e é uma ótima oportunidade de ver as imagens sob novos ângulos. São fotos com tamanho de dois metros por 1, 40 metro, que revelam imagens de devastação do planeta. A exposição, apesar de ter rodado o mundo, chega ao Brasil com essas fotos inéditas tiradas na cidade sede da Rio+20. Foram capturadas imagens da praia de Ipanema, do piscinão de Ramos e do morro da Coroa, na região central.
Para Christian Bouldier, produtor da exposição, a badalação da cidade em decorrência da Rio+20 ajudará a chamar atenção para as bandeiras da preservação do meio ambiente levantadas por Arthus-Bertrand, fotógrafo-militante da natureza. “Penso que é necessário fazer pequenas coisas para que elas se tornem grandes. Não pretendo mudar o mundo sozinho. Todo mundo pode ajudar, e eu, no caso, tiro fotos. Tornei-me um ativista. O meu trabalho é para convencer de que é preciso mudar, tento abrir os olhos das pessoas. Nós não queremos acreditar nos problemas ambientais, mas sabemos que eles existem”, afirma Arthus-Bertrand.
Eis aí um ótimo programa para pensar sobre o que tem acontecido com o nosso planeta, não acham?
SUSTENTABILLIDADE DEPENDE DA AÇÃO DE LÍDERES NA ECONOMIA
Reportagem: O Globo- 28 de abril de 2012
Vinícius Neder - Enviado especial Estocolmo
Gunilla Carlsson, ministra da Suécia concedeu uma entrevista afirmando que " trazer a economia para o centro do debate sobre desenvolvimento sustentável é a única forma de fazer as negociações avançarem." Apesar de vivermos um momento político internacional difícil é preciso que está discussão aconteça, pois somente firmando parcerias entre chefes de estado haverá um reconhecimento de que certos assuntos precisam ser discutidos e resolvidos em conjunto. Questões como a pobreza persistente, mudanças climáticas e instabilidade financeira afetam o mundo e tem reflexos diretos nas questões a serem tratadas na conferência. Ao responder sobre as expectativas em relação a conferencia Rio+20, a miinistra afirma que o necessário é que haja um recompromisso em relação aos comprometimentos já feitos e complementa dizendo que " temos que começar a entregar (resultados) e prometer que vamos usar as belas convenções já existentes. " O uso da tecnologia, para ela, é a saída para o crescimento sustentável. Usando a tecnologia e a ciência que temos conseguiremos avançar nas questões sustentáveis." Para tanto é preciso que haja investimento em tecnologias, ciência e, principalmente, vontade política em investir em ações relacionadas a sustentabilidade.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
MyCity+20: Como os jovens
podem desempenhar um papel na Rio+20
Os jovens na Sciences Po, em Paris, criaram uma
maneira interessante de responder a pergunta “como você pode mobilizar a
juventude a agir na Rio+20? Como se poder empoderar a juventude para lidar com
os problemas do desenvolvimento sustentável?”
Utilizando a experiência adquirida durante uma
simulação de negociações sobre mudanças climáticas de Copenhague organizada
pela Sciences Po em 2011, chegaram à conclusão que deixar os jovens provarem um
pouco das negociações da ONU era o melhor jeito de atrair seu interesse. Nesse
contexto, decidiram organizar uma simulação em Paris da conferência que será
realizada no Rio de Janeiro em junho deste ano, que eles chamaram de “Paris+20”.
Seu projeto tem o objetivo de mobilizar os jovens,
educando-os sobre a urgência de se resolver as questões sobre o desenvolvimento
sustentável e encorajando-os a se envolverem no processo de negociação, mesmo
que seja à distância. Na simulação que realizarão, eles irão testar novos
métodos de negociação e chegarão a algumas conclusões potenciais. Através desse
experimento, eles esperam elaborar ideias inovadoras que podem reestruturar os
processos da ONU e restaurar a fé neles. A UNESCO, sua parceira no projeto,
atuará com eles para desenvolver uma hipótese para sua conferência. Entretanto,
é importante notar que, independente dos resultados dessa simulação, empoderar
a juventude para a ação é seu principal objetivo, de modo que os jovens estejam
prontos a assumir um papel ativo nas negociações internacionais e para moldar
nossos próprios futuros.
Através do suporte ativo da UNESCO, eles levaram
adiante a disseminação da ideia em nível mundial, indo além de Paris e da
França e olhando para outras cidades do planeta. Sua esperança é encorajar
essas cidades a realizarem suas próprias simulações da Rio+20.
Até agora, a resposta de muitas organizações jovens
e universidades em todo o mundo tem sido bem entusiástica. Eles possuem
atualmente representantes na Ásia (Colombo+20), na Europa (Roma+20 e
Amsterdã+20) e na América Central (Cidade do México+20) dispostos a organizar
suas próprias simulações da Rio+20. Chegou a hora da juventude participar
ativamente nas negociações. Este movimento espera traduzir ideias em ações e
encorajar todos a se engajarem no processo!
A Paris+20 dará apoio às cidades interessadas;
dando-lhes ideias sobre como iniciar suas próprias simulações; pessoas em
potencial que podem ser contatadas e uma flexibilidade completa total na
organização de seus próprios eventos. Quaisquer cidades interessadas podem nos
contatar no e-mail mycityplus20@gmail.com se quiserem mais detalhes.
Sem dúvida alguma, a Rio+20 será um marco na
história das negociações internacionais, e representa uma oportunidade que deve
ser aproveitada para criar mudanças concretas e para dar início às políticas já
existentes
Este Blog tem como objetivos:
Trazer informação selecionada sobre a conferência Rio + 20;
Provocar a reflexão sobre os temas abordados;
Suscitar, o cuidado e a preservação do meio ambiente, através de atitudes cidadãs.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Agência Senado
(Reprodução
autorizada mediante citação da Agência Senado)
Meio Ambiente Edição de segunda-feira 02 de abril de 2012
Rollemberg defende metas de desenvolvimento sustentável
Metas são essenciais para cumprir acordos entre países, diz senador
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) defendeu, na sexta-feira, a necessidade de
estabelecer metas de desenvolvimento durante a Conferência das Nações
Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável — Rio+20. Para o senador, que
preside a Comissão de Meio Ambiente, a medida é fundamental para
garantir o cumprimento de acordos firmados.
De acordo com Rollemberg, passados 20 anos da conferência Rio-92 poucos compromissos saíram do papel.
— Tivemos uma conferência em 92 que foi avançada. Aprovamos convenções
importantes, mas falhamos muito no processo de implementação.
Para tentar estabelecer um processo permanente de acompanhamento dos
compromissos, será realizada, de 15 a 17 de junho, no Rio, a Cúpula
Mundial de Legisladores. A reunião, que antecederá a Rio+20, deverá
reunir 300 parlamentares de 190 países.
Segundo o senador, esses
parlamentares devem se reunir, a cada dois anos, para analisar a
implantação das convenções relativas ao desenvolvimento sustentável
assumidas na Rio+20. 115821
Senador(es) Relacionado(s):
Rodrigo Rollemberg
30/03/2012
- 18h03 Comissões - Meio Ambiente - Atualizado em 30/03/2012 - 19h19
Ciclo de debates sobre a Rio+20
aborda o tema economia da sustentabilidade
Augusto Castro
Economia
da sustentabilidade é o próximo tema do ciclo de debates que a Comissão de Meio
Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) vem realizando
como preparação para a Conferência Ambiental Rio + 20.
Em
reunião que acontece na próxima terça-feira (3), a partir das 8h30, os senadores
vão discutir um conceito que remete ao uso racional das riquezas e ao respeito
aos fatores socioambientais. Dessa forma, os arranjos produtivos devem levar em
consideração a preservação dos ativos ambientais, garantindo a continuidade dos
naturais e a sobrevivência das gerações futuras.
O termo
foi adotado, em 1987, pela Organização das Nações Unidas que definiu o
desenvolvimento sustentável como o que permite às pessoas, agora e no futuro,
“um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização
humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da
terra e preservando as espécies e os habitats naturais”.
No
Brasil, o primeiro a usar o termo foi o ambientalista Paulo Nogueira Neto, que
foi secretário especial do meio ambiente nos anos 70. A pequena secretaria,
então vinculada ao Ministério do Interior, representou um primeiro contraponto
ao modelo econômico então adotado pelo país, inserido no projeto do “Brasil
grande”, que desconsiderava os danos que poderiam ser causados pelo
desenvolvimento predatório.
Participam
do debate o presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Mariano
Laplane; o diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de
Brasília, Saulo Rodrigues Pereira Filho; o coordenador da Área de
Sustentabilidade do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Gustavo
Luedemann; e o gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da
Confederação Nacional da Indústria, Shelley de Souza Carneiro.
O ciclo
de debates da CMA sobre os temas da Rio+20 foi requerido pelo presidente do
colegiado, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Dessas audiências públicas
participam representantes de instituições governamentais e da sociedade civil,
nacionais e internacionais, para a discussão dos assuntos que estarão em foco
durante a conferência, que acontece de 20 a 22 de junho de 2012, na cidade do
Rio de Janeiro (RJ).